quinta-feira, março 17, 2016
sábado, fevereiro 27, 2016
quinta-feira, janeiro 29, 2015
quinta-feira, maio 01, 2014
Coroa dentária de Elvis sai em turnê
Elvis, definitivamente, não morreu. Além de a obra do rei do rock
continuar rendendo milhões de dólares aos herdeiros, as suas turnês
ainda não acabaram. Pelo menos de uma parte de Elvis. Uma coroa dentária
que pertenceu ao ídolo americano saiu em uma tour para promover uma
campanha contra o câncer de boca. Nesta quarta-feira (30/4), a escala é
em Malvern (Inglaterra).
Criada em 1971 pelo dentista Henry J, Weiss, de Memphis (EUA), a coroa do rei do rock foi arrematada em leilão em 2012 por cerca de R$ 24,5 mil, pelo canadense Michael Zuk, um colecionador obsessivo de itens ligados a Elvis.
Criada em 1971 pelo dentista Henry J, Weiss, de Memphis (EUA), a coroa do rei do rock foi arrematada em leilão em 2012 por cerca de R$ 24,5 mil, pelo canadense Michael Zuk, um colecionador obsessivo de itens ligados a Elvis.
domingo, março 09, 2014
Odontologia desportiva e o desempenho dos atletas
Ao contrário do que se pensa, a Odontologia
Desportiva não é uma especialidade odontológica
ligada à Educação Física,
mas sim uma área de atuação da
própria Odontologia.
Ela
visa oferecer cirurgiões-dentistas com visão
esportiva, a fim de melhorar o rendimento dos atletas,
promovendo a saúde bucal e prevenindo possíveis
lesões decorrentes de atividades esportivas.
Por ter um enfoque multidisciplinar, ela reúne
uma equipe de profissionais das mais diversas especialidades
odontológicas, tais como: periodontia (gengiva
e estruturas de suporte dentário), endodontia
(tratamento de canais), próteses e implantes
(reposição de dentes perdidos), ortodontia/ortopedia
(correção de dentes mal posicionados
e alterações ósseas), cirurgia
e traumatologia buco-maxilo-facial (traumatismos decorrentes
da prática esportiva).
Apesar
de não ser matéria curricular nas faculdades
e de não existirem cursos de formação
específicos, há aulas e palestras como
atividades extra-curriculares, que visam informar
o cirurgião-dentista sobre este novo campo
de atuação, com enfoque preventivo e
curativo.
Embora
a Odontologia Desportiva no Brasil seja ainda muito
jovem, já foi criada a Associação
Brasileira de Odontologia Desportiva (Abrodesp), que
além de dentistas, é composta por médicos,
fonoaudiólogos, nutricionistas e psicólogos.
Além disto, no Conselho Regional de Odontologia
de São Paulo existe uma Comissão de
Odontologia Desportiva, e, no Ginásio do Ibirapuera,
foi formado o 1º Centro de Odontologia Desportiva
do Brasil.
O
atleta, por exigir mais do seu físico em relação
às demais pessoas, necessita estar sempre atento
à sua saúde, e a saúde bucal
não pode ficar fora deste contexto. Constatou-se
que o rendimento de um atleta pode ser reduzido se
ele tiver algum distúrbio na sua saúde
bucal. E ainda, por outro lado, seu rendimento está
intimamente relacionado com a vitória ou a
derrota. Deste modo, visando uma melhoria no desempenho
do atleta, faz-se necessário um exame odontológico
minucioso, a fim de promover o tratamento de eventuais
doenças ou mesmo atuar de forma preventiva.
É
preciso planejar bem o tratamento do atleta, pois
cuidados diferenciados devem ser tomados. Por exemplo:
restaurações metálicas não
são indicadas, por isso devemos ter cautela
na prescrição de medicamentos. A restauração
metálica, por ser muito dura e resistente,
pode levar à fratura de dentes devido ao impacto
sofrido durante a prática esportiva. Desta
forma, recomendamos a restauração em
resina, que no impacto é mais fácil
de ser quebrada do que o dente. Já com os medicamentos,
temos de ter cuidado para não interferirem
no exame anti-dopping.
Alterações
bucais também podem levar à redução
do desempenho do atleta, tais como: má oclusão
(engrenagem entre os dentes), respiração
bucal, perdas dentárias, desordens na ATM (articulação
têmporo-mandibular), problemas nos canais, alterações
gengivais/periodontais, cárie dentária,
raízes residuais, etc. Podem levar também
ao aumento do risco de lesões (nas articulações
dos joelhos, por exemplo) e dificuldade para recuperação
de lesões, como as musculares, bem como diminuição
da capacidade aeróbica, não aproveitamento
do alimento ingerido (comprometimento da mastigação
e conseqüente digestão), alterações
na postura e na visão, dores de cabeça,
zumbidos, estafa e fadiga precoce.
Desta
forma, o tratamento do atleta abrange diversas especialidades
odontológicas, cujo objetivo principal é
promover sua saúde bucal, e claro, reabilita-lo,
o que interfere na estética e auto-estima.
Mas temos uma grande preocupação: prevenir
um risco a que atletas são expostos, que são
os traumas desportivos, visto que são a terceira
maior causa dos traumas faciais. Buscamos prevenir
as fraturas dos ossos da face e dos dentes bem como
lesões de língua, lábios e bochechas.
O traumatismo dental é um problema de saúde
pública, pois pode levar à perda dentária
imediata (no momento do acidente) ou mediata (no decorrer
do tratamento ou anos após, devido à
reabsorção das raízes dentárias).
Mas caso o trauma desportivo ocorra, podemos intervir
corrigindo o dano anatômico e o distúrbio
funcional.
Quando
falamos em prevenção na Odontologia
Desportiva, aí pensamos nos protetores bucais
para prática de esportes. As modalidades de
maior risco são os de contato, ou de impacto,
como: boxe, judô, karatê, jiu-jitsu, luta
greco-romana, sumô, futebol, basquetebol, voleibol,
handebol, mountain bike, motocross, hockey in line,
patins in line, etc. Nestes esportes, as chances do
atleta sofrer contusões orofaciais durante
a carreira variam de 33% a 56% . Podem ocorrer choques,
cabeçadas, cotoveladas, traumatismos crânio-faciais,
fraturas nasais, ferimentos corto-contusos e lacerantes,
e até mesmo quedas acidentais ou agressões
físicas como socos e pontapés.
Agindo
preventivamente, os protetores bucais atuam de duas
maneiras: protegendo os dentes de fraturas ou avulsões
(arrancamentos) e prevenindo lesões nas bochechas,
língua e lábios. Segundo a Academia
Norte-Americana de Odontologia Desportiva, o uso de
protetores bucais na prática esportiva reduz
em até 80% o risco de perda dentária.
Nos Estados Unidos e Europa, usar equipamentos de
segurança é lei em inúmeras competições
esportivas, mas no Brasil o uso de protetores bucais
ainda é restrito a praticantes do boxe.
Existem
três tipos de protetores bucais: os pré-fabricados
(com tamanhos P, M e G), os termoplásticos
(também pré-fabricados,) e os confeccionados
pelo dentista. Os dois primeiros não têm
boa adaptação à arcada dentária,
interferem na fala, na respiração e
na tensão muscular do atleta, que morde, aperta
constantemente para não sair do lugar. O segundo
leva o atleta a riscos de queimaduras na boca, pois
é posto na pessoa após ser tirado de
imersão na água quente para amolecer
e melhor adaptar-se à arcada dentária,
é o famoso “ferve e morde”. O terceiro
tipo é definitivamente o melhor para o desempenho
do atleta, pois é confeccionado após
moldagem da arcada dentária, e é personalizado,
pois não atrapalha na respiração
e pode-se ingerir líquidos sem retira-lo da
boca. Os protetores duram em média 1 ano, devem
ser lavados com água corrente após o
uso e armazenados em estojos próprios. Devem
ser trocados nas crianças e adolescentes com
certa regularidade, devido ao crescimento ósseo,
ou sempre que o atleta apresentar alterações
drásticas de peso.
A atuação da Odontologia Desportiva no Brasil só tende a crescer, a exemplo do que já acontece nos Estados Unidos e Europa. A tendência é que academias, clubes, federações esportivas e escolas passem a divulgar e a solicitar a necessidade de meios de proteção para a prática de esportes de uma maneira geral, quer seja dos seus associados, atletas ou alunos. Além disso, encaminhar o atleta/aluno/associado para um exame odontológico, a exemplo do que ocorre em relação à avaliação física. Enfim, prevenir é o melhor caminho, pois é mais barato saudável. Portanto, vamos nos cuidar.
Referências
Dra Ana Paula Falcão de Moura - Cirurgiã Dentista Pós Graduada pela Universidade de São Paulo.
Dra Ana Paula Falcão de Moura - Cirurgiã Dentista Pós Graduada pela Universidade de São Paulo.
FONTE |
Problemas dentários potencializam lesões musculares
A Ponte Preta jogou 41 partidas desde que contratou o meia Caio, em
setembro de 2011, mas o jogador participou de apenas 24 delas. O motivo
que deixava o atleta de fora das competições era uma lesão recorrente no
músculo posterior da coxa. O que ele não imaginava é que o problema, na
verdade, era mais em cima, na boca. Uma infecção no dente que não
aparecia nas radiografias foi diagnosticada como a causa dos frequentes
problemas do jogador.
O fisioterapeuta do Imap (Instituto Médico Avançado da Ponte Preta)
suspeitou da frequência do problema na coxa e pediu, em março, que o
dentista do instituto, Francisco Carlos Kiko Marques, fizesse uma
avaliação. Marques fez testes para avaliar a sensibilidade do dente com o
calor e o frio, já que pelos exames comuns nada aparecia. Então,
confirmou a suspeita, quando abriu o dente e encontrou a infecção.
“Foi uma surpresa, Caio tem uma saúde bucal muito boa. É um atleta
que está além da média. Ele foi trocar uma simples restauração com um
dentista particular antes de começar o Campeonato Paulista, acredito que
o material que foi colocado ali não foi o adequado, veio a ter uma
necrose e ele começou a apresentar esses problemas de lesão”, disse o
dentista.
Francisco conta que a bactéria presente no dente do jogador circula
no organismo pela corrente sanguínea e se aloja em determinados grupos
musculares. “Elas gostam de “se esconder” num grupo de fibras chamadas
“fibras colágeno”, onde a lesão muscular geralmente acontece.”
Caso o problema não fosse descoberto, Caio teria lesões cada vez mais
graves, que chegam a romper até centímetros do músculo. Depois do
tratamento, o meia joga sem dores e lesões.
Além de uma infecção, outros problemas bucais podem prejudicar o
desempenho de atletas, desde uma gengivite, cárie, dente aberto, até um
dente do siso ou uma raiz que podem ter focos infecciosos. “Isso pode
atingir tanto um atleta profissional quando um de final de semana. Às
vezes um desconforto muscular vem de um foco dentário”, afirmou Marques.
FONTE
Gengivite pode levar a parto prematuro, diz estudo
Um estudo da Case Western Reserve University, em Cleveland, no Estado
americano de Ohio, e da Hathaway Brown School, da cidade de Shaker
Heights, no mesmo Estado, indica que bactérias encontradas nas bocas de
gestantes podem contribuir para nascimentos prematuros de bebês. A
pesquisa foi publicada na edição de abril do jornal Infection and Immunity
e divulgada nesta quinta-feira pela Sociedade Americana de
Microbiologia. A pesquisa indica que a gengivite, um problema comum
durante a gestação, aumenta a concentração de bactérias na boca e a
possibilidade de transmissão desses microorganismos para a placenta pela
corrente sanguínea.
De acordo com a sociedade, cerca de 12,7% dos nascimentos nos Estados
Unidos são prematuros, o que indica um aumento de 36% nos casos nos
últimos 25 anos. A infecção intrauterina é a principal causa de
nascimentos prematuros e abortos. Durante um longo período, a infecção
intrauterina foi associada a bactérias encontradas na vagina das
grávidas, contudo, estudos recentes indicam que bactérias achadas na
boca também podem causar o problema.
Os pesquisadores de Ohio ainda identificaram um grupo de bactérias
capazes de colonizar a placenta de camundongos, sendo a maioria
originária da cavidade oral e associadas com problemas na gravidez em
humanos.
De acordo com os cientistas, os resultados podem levar a terapias
para reduzir constantemente a quantidade de bactérias nas bocas das
gestantes, o que pode contribuir para uma gestação mais saudável.
Fonte
Fonte
domingo, dezembro 29, 2013
domingo, dezembro 08, 2013
Assinar:
Postagens (Atom)