terça-feira, março 27, 2012

Cirurgia Buco Maxilo Facial - Especialidade que trata de doenças da boca


Buco Maxilo Facial é a especialidade odontológica responsável por estudar e realizar tratamentos relacionados aos dentes e ossos da região facial.

 O que o Buco Maxilo Facial realiza ?
 Esta especialidade realiza tratamentos como: enxertos ósseos, transplantes e reimplantes de dentes, dentes inclusos biópsias, cirurgias com finalidade protética, cirurgias com finalidade ortodôntica, cirurgias ortognáticas e tratamento cirúrgico de cistos, afecções radiculares e periradiculares, doenças das glândulas salivares, doenças da articulação têmporo-mandibular, lesões de origem traumática na área buco-maxilo-facial, malformações congênitas ou adquiridas dos maxi-lares e da mandíbula e os tumores da região oral e maxilo-facial.
O tratamento Buco Maxilo Facial estuda o crescimento da mandíbula e do maxila: Micrognatismo ou Retrognatismo e o Prognatismo. O objetivo é corrigir as deformidades dento-faciais, resultantes de algum tipo de disfunção na articulação das arcadas dentárias (superior e inferior) e ossos da face em relação à base do crânio.
Quais as consequências?
Essa disfunção na engrenagem bucal resulta em imperfeições na aparência estética e pode comprometer o funcionamento anatômico da boca e consequentemente afetando a mastigação e a fala.
Um dos problemas mais comum causado por essas disfunções é a ATM. Estalo no canto da boca próximo a orelha, normalmente acompanhado de dor de cabeça, face, pescoço, olhos e dentes. A ausência de dor não é sinal de normalidade. ATM é a abreviatura de “Articulação Temporo Mandibular”. Para saber mais sobre tratamentos de ATM. 

Cirurgia Ortognática

Outra especialidade orientada pelo Buco Maxilo Facial é a Cirurgia Ortognática. Através de estudos e analises através de exames clínicos (oral e extra-oral), radiografias, tomografias, Densitometria Òssea, Hemogramas, etc.. Com esta informações computadorizadas o Cirurgião Buco Maxilo Facial organizadas e interpreta como deverá ser feito o tratamento.

Mau Hálito e estômago

 

Todos nós já ouvimos dizer que o mau hálito “vem do estômago”. Mas, afinal de contas, será que isso é verdade?

A resposta para esta dúvida é simples: o mau hálito pode ser provocado por problemas de estômago, porém, raramente esta é a causa do mau cheiro que vem da boca.

O mau hálito pode ser provocado por cerca de 60 causas diferentes. A lista é grande e vai desde causas mais simples, como uma queda na produção de saliva, até problemas sérios de saúde que podem até mesmo levar a morte do indivíduo, como a leucemia.

Tratando casos de halitose (como o mau hálito é conhecido cientificamente) no consultório, constatamos que dificilmente surge algum paciente com mau hálito proveniente de problemas estomacais. O percentual é muito pequeno: menos de 1%, ou seja, um número quase insignificante. Por outro lado, sempre que o paciente vem ao consultório para tratar sua halitose ele acredita que tem algum problema no estômago e que este é a causa do seu mau hálito.

Atualmente sabemos que cerca de 97% dos casos de halitose tem a sua origem na boca, portanto, o tratamento da halitose é responsabilidade da Odontologia, embora muitas vezes o auxílio da área médica seja fundamental.

Apesar de a halitose ser muito comum (no Brasil cerca de 50 milhões de pessoas têm mau hálito), poucos profissionais possuem cursos específicos para realizar um tratamento eficiente. Pesquisas recentes com odontólogos mostraram que grande maioria destes profissionais acredita que o mau hálito deve ser tratado através de visitas regulares ao dentista e realização de procedimentos como limpeza, por exemplo. Esta é uma abordagem que, apesar de ser incorreta, representa a opinião da maioria dos profissionais.

A halitose também é um tabu para nossa sociedade. Dificilmente alguém chega para um amigo e diz a ele: “você tem mau hálito”. Costuma-se relacionar o problema com má higiene e cuidados precários com a saúde bucal. Na verdade, a maioria dos pacientes que tem halitose e sabem do problema costumam ter higiene impecável. Também é comum alguns pacientes com péssima higiene não terem mau hálito.

O que fazer então com aquelas pessoas que conhecemos e que tem mau hálito? Clínicas e profissionais especializados na área disponibilizam um serviço em que você pode ligar ou mandar um e-mail com os dados desta pessoa (nome, endereço, telefone, e-mail) para que os profissionais possam entrar em contato através de uma carta, abordando o assunto de uma maneira cordial e delicada. O tratamento é eficaz em mais de 99% dos casos, basta apenas que se procure a ajuda de um profissional capacitado.

Dr. Arany Tunes é Cirurgião Dentista, membro da ABHA – Associação Brasileira de Halitose e da ISBOR – International Society for Breath Odor Research

Emergência - Como Conquistei Minha Dentista - Paulo Ciola


Semana da Páscoa, semana da cárie. Previna-se!


Você sabia que bastam apenas 15 minutos para que a placa bacteriana comece a agir na boca? Por isso, na Páscoa, quando a celebração da vida tem como símbolo ovos de chocolate, é preciso não descuidar da saúde bucal.
 

 
O consumo de chocolate é cada vez maior no Brasil. O País já se tornou o terceiro maior produtor mundial do produto, atrás somente dos Estados Unidos e da Alemanha. Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Cacau, Chocolate, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), em 2010 (último levantamento), foram consumidas 562 mil toneladas do doce. Na Páscoa, as vendas crescem bastante. Mas o hábito de comer chocolate, se não estiver acompanhado de uma boa higienização bucal, aumenta o risco de cárie, transformando o prazer em doença e sofrimento. Com a aproximação da data, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO Nacional) alerta para os riscos do consumo exagerado de açúcar sem os devidos cuidados com a saúde bucal.

A Semana Santa combina com chocolate. Não dá para abrir mão desse prazer. Para não estragar a Páscoa e manter a saúde bucal mesmo com a alta ingestão de chocolates e guloseimas, é importante não descuidar da limpeza da boca. Você sabia que bastam apenas 15 minutos para que a placa bacteriana comece a agir? Por isso, qualquer ingestão de alimento precedida de mastigação, especialmente as de produtos ricos em sacarose, aumenta o risco de cárie se não acompanhada da escovação dos dentes e do uso de fio dental. Sendo assim, a escovação precisa ser feita até 15 minutos depois de o chocolate ser ingerido, especialmente antes de dormir, já que o fluxo salivar, que ajuda na limpeza, diminui durante o sono.

Escolha do chocolate
A escolha do chocolate também é importante para a saúde bucal. Os meio amargos e ao leite têm menos açúcar e oferecem menos “matéria-prima” para as bactérias da boca produzirem o ácido que causa a cárie. Os chocolates sem recheio também são menos prejudiciais, pois grudam menos no dente e são mais fáceis de serem removidos.
Por falar nisso, quem usa aparelho ortodôntico deve redobrar o cuidado, pois as peças coladas nos dentes, os anéis cimentados nos posteriores, fios e acessórios fazem com que aumentem as áreas de retenção dos alimentos, provocando, assim, maior acúmulo de placa bacteriana. Para estes casos, os especialistas recomendam uma escovação ajustada individualmente pelo cirurgião-dentista. A escovação em vai-e-vem deve ser evitada, pois machuca a gengiva e provoca erosão nos dentes. Já os movimentos no sentido da gengiva para os dentes ajudam a remover a placa e a manter a gengiva saudável.
Apesar dos riscos que seu consumo exagerado acarreta à saúde bucal e a qualquer dieta, o chocolate também proporciona benefícios ao organismo. Com seu alto poder oxidante, estimula a produção do neurotransmissor feniletilamina, combate a insônia, e dá a sensação de bem-estar. Por isso, a tradição de comer ovos de chocolate na Páscoa pode ser mantida e pode ser saudável, mas é importante não descuidar da saúde bucal.

Dente mole na criança: o que fazer?



Por volta dos sete anos de idade os primeiros dentinhos da criança começam a cair e começa a fase das “janelinhas”. Isso acontece porque os dentes permanentes absorvem o cálcio existente nas raízes do dente de leite. E quando esses dentinhos perdem sua raiz, ficam moles e caem.
As crianças, impacientes por natureza, e muitas vezes incentivados pelos pais, acabam querendo arrancar o dente assim que ele começa a amolecer. Porém, o natural é deixar ele ficar bem mole até cair sozinho. Para os mais apressadinhos, a Dra. Silvia Chedid recomenda dar uma "mãozinha". “Qualquer método é válido dependendo da colaboração da criança”.
Caso o dente esteja difícil de cair naturalmente o dentista deve ser procurado para fazer a correta remoção, pois se este dente permanecer mais tempo que o necessário pode atrapalhar a erupção do permanente e causar problemas ortodônticos.
Se sair muito sangue na hora que o dente cair, basta estancar o sangramento comprimindo a área com gaze ou algodão molhado com água fria.

O que é Odontopediatria?


A odontopediatria é o ramo da odontologia que cuida da saúde bucal das crianças. Hoje sabemos que o grande medo que as pessoas têm de enfrentar a cadeira do dentista é devido às experiências negativas que tiveram quando crianças. Por esse motivo, o trabalho do odontopediatra é tão importante.
São eles os responsáveis pela higiene não só das crianças que já tem dentinhos, mas também dos bebês e das gestantes. Aliás, as mães devem procurar esses profissionais ainda durante a gravidez, enquanto ainda tem um tempinho sobrando, para se informar sobre os cuidados que devem ter a partir do nascimento.
O tratamento para crianças também requer cuidado especial. Os pequenos precisam de maior atenção e psicologia para que a visita ao dentista não vire uma tortura. O ambiente também deve ser atrativo, ajudando a criança a se sentir confiante e descontraída.
É importante que os pais conversem com o odontopediatra sobre qualquer experiência ruim que a criança tenha tido para que o profissional saiba ajuda-lo a lidar com esse medo e o tratamento ocorra da melhor maneira possível.

Paula R. F. Dabus

Sigam @brunodonto Sempre nos trends!







sexta-feira, março 16, 2012

Cerveja em excesso pode aumentar o risco de câncer bucal

Segundo estudo pouco mais de 1 litro de cerveja diariamente aumenta em 3 vezes o risco de câncer bucal e a indicação é que as mulheres não tomem mais do que duas ou três unidades durante a noite e, os homens, três a quatro.
Um estudo recentemente divulgado, revela que apenas duas taças de vinho ou um pouco mais de um litro de cerveja forte, pode triplicar o risco de câncer na boca. O levantamentofoi mostrado numa propagando de TV do governo britânico. As informações são do jornal Daily Mail.
Consumir frequentemente seis unidades de álcool (cada unidade possui de 10g a 12g de álcool puro) ainda duplica as chances de desenvolver pressão arterial alta, a qual pode acarretar o ataque do coração e AVC (Ataque Vascular Cerebral). Quatro latinhas de cerveja ou uma cálice de vinho, é o equivalente a duas unidades. A indicação é que as mulheres não tomem mais do que duas ou três unidades durante a noite e, os homens, três a quatro.
Segundo informações, cerca de um quinto da população consome frequentemente mais do que é recomendado. Uma pesquisa da  revista Cancer Research UK, recentemente publicada, destacou que o álcool acarreta cerca de  12,5 mil casos de câncer anualmente, envolvendo mama, boca, intestino e garganta.

Fonte: Jornal Daily Mail

Estudo identifica o processo de entrada de bactéria oral na corrente sanguínea

  Pesquisadora dos EUA identificou como a Fusobacterium nucleatum se espalha pelo organismo, deixando a “porta aberta” para outras bactérias também se espalhem e causando infecções

Pesquisa da Case Western Reserve School of Dental Medicine, em Cleveland, Estados Unidos, identificou como a Fusobacterium nucleatum, bactéria comum no meio bucal, atua para conseguir “abrir uma porta” nos vasos sanguíneos, facilitando a infiltração dela e de outras bactérias no organismo e, consequentemente, causando doenças. Yiping Han, responsável pela pesquisa e professora de Periodontia na instituição, estudou esta bactéria por mais de uma década e descobriu que ela se liga a receptores do endotélio desencadeando a degradação das junções que fecham as células da superfície dos vasos sanguíneos. Os estudos realizados também detectaram a presença da Fusobacterium nucleatum em abscessos e em infecções no pulmão, fígado, baço e articulações. Yiping encontrou ainda evidências diretas ligando a bactéria ao parto prematuro e à morte fetal. Estas elações se devem ao fato da bactéria poder ultrapassar as barreiras do sangue e da placenta que geralmente bloqueiam a passagem de agentes causadores de doenças. A pesquisadora conclui que a invasão da F. nucleatum no organismo por meio da membrana das mucosas da boca, devido a lesões ou doença periodontal, pode ser o gatilho para o aumento da permeabilidade do endotélio, permitindo que ela e outras bactérias se espalhem e colonizem diferentes áreas do corpo. Formada assim, a colônia de bactérias induz a uma reação inflamatória que pode levar à necrose do tecido e à morte fetal. Este processo de degradação e entrada nos vasos sanguíneos foi descrito no artigo “Fusobacterium Nucleatum Adhesin FadA Binds Vascular Endothelial Cadherin and Alters Endothelial Integrity”, publicado eem dezembro de 2011.