Além disso, a Polícia Civil deverá indiciá-lo por falsidade ideológica. Profissional vendeu cerca de mil atestados por R$ 10 e negou as acusações.
A Polícia Civil pediu ao Conselho Regional de Odontologia (CRO) para abrir um processo administrativo contra um dentista que vendia atestados falsos em Rio Verde,
no sudoeste de Goiás. Se for comprovado que o profissional não agiu de
forma ética, ele poderá perder o seu registro profissional. A polícia
deverá indiciá-lo por falsidade ideológica, já que os trabalhadores não
precisavam se ausentar do trabalho por motivos de saúde. A pena para
este tipo de crime é de 1 a 3 anos de prisão.
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A polícia também irá investigar os trabalhadores que compraram os
atestados: “Todos eles terão uma pena correspondente à falsificação e
serão responsabilizados criminalmente”, explica o delegado Danilo
Fabiano. Segundo ele, os trabalhadores irão passar por uma perícia para
comprovar se eles estavam passando por algum tratamento odontológico.
O dentista foi preso no final da tarde de segunda-feira (9). Antes de
prendê-lo, a polícia filmou sua ação. Só para trabalhadores de uma única
empresa ele teria vendido mil atestados falsos. Para não levantar
suspeitas, o dentista atendia os falsos clientes em bares e lanchonetes
localizados na região de seu consultório.
De acordo com a Polícia Civil, o profissional cobrava R$ 10 por cada
dia que o funcionário era liberado do trabalho. O delegado Danilo
Fabiano acredita que o número de atestados falsos repassados tenha sido
bem maior, visto que outras duas empresas da cidade procuraram a polícia
com a informação de que também teriam recebido atestados assinados pelo
dentista. O dentista está preso na Casa de Prisão Provisória e pode ser
liberado se pagar uma fiança no valor de cerca de R$ 10 mil.
Fonte: Globo.com
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