sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Polícia investiga morte de estudante em clínica odontológica

Foi diagnosticada na noite desta quarta-feira a morte cerebral da menina Miela Cristina da Silva Santos, três anos, que entrou em coma há cinco dias, depois de extrair um dente em em São Bernardo do Campo, ABC paulista. As informações são do Jornal da Globo.

Miela, que estava com alguns dentes inflamados, foi com os pais à clínica Sorridents. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a dentista deu à criança óxido nitroso (gás anestésico) por inalação. "Em seguida, ela deu quatro ampolas de um anestésico para minha filha", disse Amanda da Silva, mãe de Miela. Ela declarou que, logo após a extração, a criança começou a ter convulsões. "Foi horrível. Minha filha ficou com o corpo todo travado".
A dona da Sorridents, a empresa Sarni e Moutinho, diz que todos os procedimentos de atendimento foram feitos corretamente. A advogada da clínica, Karina Krauthamer, diz que foi usado o anestésico Lidostesim, cuja venda e utilização foi suspensa pela Anvisa no final de novembro. Krauthamer diz ainda que a fabricante do Lidostesim, a empresa Dentsply Indústria e Comércio, não notificou o consultório sobre a suspensão.
Já a Dentsply divulgou comunicado no qual afirma que jamais teve registro de caso semelhante quanto ao uso correto do medicamento e afirma que deve ser realizada uma "profunda" investigação para comprovar qual foi o anestésico utilizado. A empresa informa ainda que, desde 27 de novembro, vem comunicando às clínicas dentárias e dentistas de todo o País a decisão da Anvisa de suspender a distribuição, o comércio e o uso do anestésico, entre elas a Sorridents.

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